6° Dia – 06/09/2012 – Quinta-feira: de Vilhena-RO-BR a Porto Velho-RO-BR = 686 km
Percurso: Vilhena /Guaporé /Pimenta Bueno /Cacoal /Presidente Médici /Ji Paraná /Ouro Preto d’Oeste /Ariquemes /Itaperá d’Oeste /Candeias do Jamari /Porto Velho.
Projeto Estradão!
6h10min! Lá vai o casal por mais 9h, enfrentar buracos, remendos, calombos, lombadas e calor porreta de quente já no início da manhã.
Quanto mais avançamos para o norte, placas intituladas “Projeto Estradão, estamos aqui” estão espalhadas pela estrada e obras inacabadas à mostra ou, então, desvios caóticos em estradas de terra vermelha.
Já estamos com nossas roupas meio avermelhadas, as unhas impregnadas com o cheiro do couro das luvas e quando saímos dos quartos deixamos nossa marca registrada: o cheiro da estrada – coisa boa!
Por falar em cheiro da estrada, ontem quando chegamos ao hotel, enquanto o Jota descarregava o restante da bagagem a Tana foi entrando com a recepcionista. Ao chegarem ao apartamento, a recepcionista pergunta: a Sra. está sentindo um cheirinho estranho? Tana, meio constrangida, responde: não está tudo normal. Quando o Jota chega ao apartamento, Tana pergunta: o apartamento está fedido? Sim, está com um pouco de cheiro de esgoto. Então, não sou eu? Não, venha aqui e sinta. Ufa, que alívio o cheiro era de esgoto mesmo, trocamos de apartamento. Assunto resolvido!
Ah aquela curva!
Perto do horário do almoço, numa das tantas curvas pouco antes de Ariquemes, ultrapassamos uma camionete preta que estranhamente reduziu a velocidade e o povo abriu as janelas durante nossa ultrapassagem.
Paramos no posto e eles também pararam uns dois metros adiante e ficaram nos observando. A Tana comentou o fato com o Jota que tranquilamente respondeu: relaxe, eles estão curtindo a Juku. Esquecemos o assunto e enquanto almoçávamos a Tana se distraiu observando uma caminhoneira que tranquilamente bebeu sua cervejinha, sua coca, almoçou, espalitou os dentes e foi embora com seu possante.
Chega um jovem sr., nos cumprimenta, senta ao nosso lado e começa a conversar sobre a Juku e que naquela curva onde eles foram ultrapassados, há tempos, ele e um amigo estavam passeando quando viram, de longe, luzes se aproximando muito rápido, eram três BMW a 160 km, naquele momento decidiram comprar uma BMW, pesquisaram e encontraram duas GS no Acre. Quinze dias depois os dois tinham comprado suas BMW e hoje bem naquela curva nós o ultrapassamos. Em qual velocidade? Fica para o próximo capítulo.
Chega um amigo dele, se apresenta dizendo: o Jorge é louco por moto, quando viu vocês me mandou abrir as janelas para ele ouvir o ronco da moto que se aproximava. Eram os viajantes que estavam na camionete preta! São as paixões unindo as pessoas.
Se aparecer uma foto meio embaçada, não é mal tirada não – é fumaça de queimada mesmo.
Chegando a Porto Velho, apesar da confusão com as obras viárias, o Jota saiu moendo as quebradas. Também pudera, ele morou 7 meses nessa cidade em 2010. Pegamos uns 10 pingos de chuva na chegada ao hotel.
Pensamento do dia: Se todo o asfalto usado em lombadas, fosse devidamente aplicado nestas estradas, dava prá fazer uma pista nova em cada uma. He! He! He!
Até amanhã - diretamente de Rio Branco no Acre - onde contornaremos a primeira esquina do nosso projeto de viagem.
HOTEL PORTO MADEIRA
ENDEREÇO: Alexandre Guimarães, 3310
TELEFONE: (69) 3219 2002
WEB: www.hotel portomadeira.com.br
DIÁRIA CASAL: (R$): 171,15
NOSSA AVALIAÇÃO: BOM
DADOS TÉCNICOS:
TEMPOS: a) em movimento = 5h33min39seg; b) parado = 1h48min51seg; c) total = 7h22min30seg.
VELOCIDADES: a) Média em Movimento = 119,1 km/h; b) Média Total = 89,8 km/h.
DISTÂNCIAS: a) Do dia = 662,4 km; b) Acumulada = 2.134,3 km.
CONSUMO: a) Do dia = 12,51 km/l; b) Acumulado = 12,93 km/l; c) Fatores > 2.106,5 km.
Música: 100 metros – Amaia Monteiro.