8º dia: sábado, 28 de fevereiro de 2004, de Santiago-CL a Pucón-CL = 801 km rodados em 10 horas e 20 minutos (média de 78,15 km/h).
Percurso: Santiago /Chimbarongo /Longavi /Chillan /Los Angeles /Villa Rica /Pucón
Saímos às 8h, já atrasados para o dia do trecho mais longo de percurso, uns esperando (já sentados na moto) outros concluírem o café da manhã e o fechamento das contas.
Seguimos pela excelente autopista pedagiada e tudo ia muito bem até um pouco antes de Temuco, quando o líder do dia resolveu não abastecer no último posto existente na pista em que estávamos, apesar de avisado desse fato pelo Jota (que ficou bastante chateado). O grupo das motos com baixa autonomia passou a rodar a 80 km/h para economizar gasolina até que encontraram um posto, de aparência lastimável, do outro lado da estrada onde, para abastecer, correram riscos atravessando pelo canteiro central em aclive e sem visibilidade. Parte do grupo com as motos de maior autonomia, onde nós estávamos incluídos, seguiu em frente e depois ficou aguardando os demais.
Quando nos reencontramos prosseguimos e, logo a seguir, houve uma indecisão com a rota e o Jota não quis mais parar e nem discutir tocando em frente, sendo que seguimos sozinhos até Pucón (aonde chegamos às 18:00).
A estrada é estranha, deserta, dando uma sensação de abandono e insegurança, quando sem a noção exata de localização, ela, Pucón, surge no horizonte, do nada, entre uma curva e outra da estrada.
Paramos em um posto na entrada da cidade e ficamos aguardando o restante do grupo. Quando já eram 19:30, ainda que preocupados, resolvemos procurar um hotel e nos alojarmos.
Depois de alojados fomos até o hotel que era previsto ficarmos (aqui cabe uma explicação: tínhamos feito uma lista de hotéis preferenciais antes da viagem e acertamos que, em caso de desencontro, deixaríamos recado no primeiro hotel da lista de cada cidade) e nos informaram que o grupo tinha passado por ali e estava na rua central de Pucón para jantar.
Fomos procurá-los e estavam lá parados, motos encostadas e carregadas, ainda sem alojamento. Foi quando soubemos que, além da indecisão com o caminho a seguir, tiveram diversos problemas de pane seca, pneu furado, chuva forte o que provocou a chegada em Pucón às 20:30.
Jantamos juntos e parte de pessoal foi procurar hotel o que se revelou uma tarefa árdua, pois Pucón é uma cidade turística muito requisitada, interessante, bonita e estava cheia de turistas, com tudo lotado devido ao adiantado da hora.
Tínhamos conseguido e deixamos reservados mais dois apartamentos, no mesmo hotel em que estávamos hospedados, mas acharam caro e todos ficaram juntos na pensão da tia Elvira, uma senhora simpática e muito falante. Após o jantar voltamos ao Hotel Plaza Pucón para descansar.
Música: Air – Snarkadaktal