32° Dia – 21/08/2013 – Terça-feira: de Porangatu-GO a Brasília-DF = 395,9 km
Percurso: Porangatu /Santa Teresa de Goiás /Campinorte /Uruaçu /Barro Alto /Dois Irmãos /Padre Bernardo /Brazlândia /Brasília.
E dá-lhe rotina! Claridade na janela do quarto, levanta no automático, higiene e necessidades básicas realizadas, fecha bagagem, veste a farda, bagagem na moto, café da manhã, paga hotel e às 7h já estávamos na estrada rumo a Brasília.
Entramos na BR-153 cientes de que estaríamos circulando em um dos trechos mais críticos e para nossa surpresa o asfalto estava reluzente de tão novinho. Parecia mentira. Era a mesma estrada de um mês atrás? Claro que não, o asfalto brilhava de tão preto e liso, nem sinalização horizontal foi realizada.
Assim seguimos, tendo como companheiros nossos irmãos camaradas das carretas pesadas, até pouco depois de Uruaçu quando entramos à esquerda na BR-080 e por ela seguimos até Brasília, encurtando a viagem em 140 km.
Lá no Jalapão conhecemos um casal de Brasília que já tinha dado boas informações sobre as condições dessa rodovia. Um caminho alternativo tranquilo, pouco movimento com várias fazendas e poucas cidades com suas cansativas lombadas empata ritmo.
Pegamos uma única barreira de manutenção na BR-080, logo após Brazlândia, de menos de 10 minutos.
Por falar em nossos irmãos camaradas hoje levamos o primeiro susto na estrada. Estávamos cruzando um caminhão – cada um em sua pista – quando o caminhão de trás simplesmente começou a ultrapassar e nos jogou no acostamento com degrau. Se estivéssemos no meio da pista o acidente não seria evitado, sorte estarmos bem no canto direito de nossa pista e ter dado tempo de “pular para o acostamento”. Concluímos que o motorista estava distraído e não nos viu.
Uma informação interessante a ser registrada, principalmente aos pilotos e motoristas, é a ausência da Polícia Federal em todo o percurso de nossa viagem, causando uma sensação estranha nos sulistas acostumados à fiscalização permanente. Deduzimos: não há contingente ou acreditam na prática das lombadas + pardais que impedem manter ritmo mais acelerado e constante.
Aqui no Distrito Federal é que voltamos a conviver com policiais parando os veículos e circulando nas estradas. O Jota não falou nada, mas deve estar injuriado, viajou comportado, foi piloto defensivo e nem chance para levar os parabéns teve.
Chegamos a Brasília, na porta da casa de CHEZ GG, irmã da Tana, às 11h30. Até nossa anfitriã se surpreendeu. Almoçamos um delicioso banquete em família, com nossos sobrinhos e passamos uma bela tarde relembrando os ausentes e as peripécias de infância e relatando as experiências de viagem.
Amanhã é um dia pra lá de especial “conheceremos nossa sobrinha neta, a Marcelinha”, que no dia 18 completou sete meses, mesma data em que nosso sobrinho Igor virou um homenzinho maior de idade.
DADOS TÉCNICOS:
TEMPOS: a) em movimento =3h53min; b) parado = 46min; c) total = 4h39min.
VELOCIDADES: a) Média em Movimento = 102 km/h; b) Média Total 85,13 km/h.
DISTÂNCIAS: a) Do dia =395,9 km; b) Acumulada = 6.154,3 km.
CONSUMO: a) Do dia = 12,27 km/l - parcial; b) Acumulado (parcial) = 14,07 km/l; c) Fatores >6.034,4 km > 428,91 l.
Música: Aquarela do Brasil – João Gilberto