9° Dia – 29/07/2013 – Segunda-feira: em Manaus -AM
Hoje viajamos em torno de 200 km, até o município Novo Ayrão, para conhecer o boto-cor-de-rosa, um dos animais mais curiosos que se pode ver em Manaus. Os moradores dizem que aqui nasceu a lenda que justificava a gravidez fora do casamento.
Atualmente ainda é tradição dizer que uma criança é filha do boto quando o pai é desconhecido. Os botos são interessantes, brincalhões e brigam por comida quase igual a cachorros. Ficam mordendo e cutucando a tratadora, para receberem os peixes crus, ao mesmo tempo em que dão umas fungadas (como se fosse um rosnar) quando outros estão se alimentando. Enfim, comem competindo a comida e nem dão bola se estamos tocando neles.
Estamos hospedados no centro histórico de Manaus, bem mais bonito e melhor aproveitado à noite quando a praça, monumento e casarões estão todos iluminados, deixando o centro histórico ainda mais agradável.
Em frente ao Teatro Amazonas está a Praça de São Sebastião. Logo se nota que o desenho da calçada é familiar, o desenho feito com ladrilhos portugueses inspirou a famosa calçada da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Se no Rio lembra as ondas do mar, em Manaus a associação é com o encontro das águas dos rios Negro e Solimões.
Aqui também estão às boas opções para uma pausa para comer. Nós tomamos sorvete de frutas regionais na Glacial e uma cerveja gelada nas mesinhas dispostas na calçada do Bar do Armando, com música ao vivo. Há várias outras opções para todos os gostos ao redor da praça, bem fiscalizada e, consequentemente, segura.
Na praça você também encontrará duas boas lojas de artesanato, a Ecoshop e a Galeria Amazônica, onde pode encontrar cestos, vasos, colares e outros produtos feitos pela população local, moradores de comunidades ribeirinhas e indígenas. O preço é mais alto, mas as lojas são organizadas e têm ar-condicionado.
Música: Aquarela do Brasil – João Gilberto