1º dia: quinta-feira, 5 de janeiro de 2006, de Curitiba-PR-BR a Puerto Esperanza-AR = 726 km em 9 horas (média de 80,67 km/h)
Percurso:> Curitiba/Palmeira/Relógio/Guarapuava/Ibema/Cascavel/Foz do Iguaçu/Puerto Iguazu/Puerto Esperanza
Partimos às 6h40min, com tempo bom e fomos tomar café no restaurante Anila, em Irati, a 140 km.
Na revisão da moto pré-viagem o mecânico disse que as pastilhas do freio traseiro estavam com “meia vida”. O Jota raciocinou “se andei com essas pastilhas uns 8.000 km então, dá prá tocar mais outro tanto”. Ledo engano. “Meia vida” de mecânico não significa metade. Tão logo passamos a cidade de Laranjeiras do Sul, a uns 350 km de Curitiba ficamos sem o freio traseiro. Rodamos, com todo o cuidado possível e usando ao máximo o freio motor, mais 300 km até Foz do Iguaçu, onde trocamos as pastilhas na revenda da Suzuky – o Jota, em dúvida, tinha levado um jogo de pastilhas novas.
Seguimos para a aduana de entrada a Puerto Iguazu, na Argentina. Eram 14h e estava um “baita” sol (uns 38° Celsius na sombra) e como a gasolina é melhor e mais barata na Argentina, havia uma enorme fila de veículos na aduana para abastecer do outro lado. Com a cordura preta a coisa pegou. Além disso, estava sendo realizado controle de febre aftosa com obrigatoriedade de passagem com a moto numa valeta com uma solução. O pior foi ter que parar a moto, descer e pisar com as botas num carpê molhado com a mesma solução. E dá-lhe calor. Paramos numa sombra e Jota foi fazer cambio de dólares por pesos argentinos na própria aduana enquanto a Tana vigiava a moto numa boa sombra. Na casa de cambio tinha ar condicionado, eba!
A polícia nos parou, olhou os documentos, perguntou prá onde íamos e nos mandou prosseguir sem problemas.
Pegamos uns 10 km de chuva de verão o que nos deu um grande alívio no calorão. Mais alguns quilômetros de sol e chegamos secos no Hotel Las Brisas (na beira Ruta Nacional 12) às 15h40min.
Ainda deu tempo para tomar sol e curtir a piscina do hotel onde jantamos.
Salinas Grandes – Argentina